- Nossa Rayssa, faz quase um ano que o filme foi lançado e hoje que tu vai falar sobre ele?

   - Sim. Hahaha!

     Quando soube que "O vendedor de sonhos" viraria um filme eu fiquei extasiada, combinei com uma amiga de irmos ver, contamos cada dia até a estréia, criei uma atmosfera inteira de expectativas, afinal, é um de meus livros favoritos! Assim que saí da sala de cinema, não sabia se estava sentido raiva de quem dirigiu o filme e tudo mais, ou arrependimento por não ter gasto o dinheiro dos ingressos em comida. 

   Confesso que como admiradora nada secreta das obras de Augusto Cury, me decepcionei bastante com o filme, lógico, eu sei que seria quase impossível compilar em poucos minutos de filme o enredo tão vasto e complexo do livro, mas eu esperava mais, bem mais!

  Obviamente, para quem nunca leu os livros, o filme foi maravilhoso, mas para quem leu ficou bem nítida a omissão de certos pontos que fariam a história ficar mais próxima do que é passado no livro.
   O filme em si não chegou a ser cansativo, durou cerca de uma hora e meia, teve algumas cenas interessantes, mas o livro só "entrou" em certos pontos, com o uso de algumas "frases de efeito". A única parte realmente emocionante em todo o filme é a que foi retratada no trailer hahaha.
  Como eu havia dito, se eu não tivesse lido o livro teria sido um filme bem intenso pra mim, pois quando se tem o original fresco na mente, é impossível não comparar e sentir falta de coisas que são importantes pra você naquele enredo.

  Na verdade eu devia ter falado sobre isso assim que vi o filme, mas foi tão pouco relevante pra minha vida que nem me lembrava.

  Mas hoje peguei um livro de Augusto Cury pra ler e notei que não havia dito nada sobre o filme.

  Então tá aí, caso alguém ainda não tenha visto, veja, mas não vá achando que está tão bom quantos os livros, pois não está.